São Paulo em dívida

O São Paulo não jogou mal, mas se esqueceu de uma coisa básica da Libertadores: não existe "administrar o resultado". No primeiro tempo o time teve espaço no meio, com Jorge Wagner pela esquerda e Éder Luís pela direita, mas Adriano e Borges (que a meu ver sofreu um pênalti aos 30 minutos) desperdiçaram as melhores chances. No segundo tempo, de volta ao 3-5-2 por um período (Zé Luís recuou e Richarlyson foi para o meio), Muricy pôs Aloísio para tentar bolas alçadas na área - e logo em seguida saiu assim o gol. O técnico do Sportivo Luqueño trocou volante por atacante e continuou insistindo nos chuveirinhos, enquanto o São Paulo se recusava a ir para cima buscar o segundo gol. Aos 46 minutos, bem à Libertadores, Duarte acertou o canto. Para o São Paulo, não foi um resultado ruim, mas o time segue devendo futebol.