Demanda por voos domésticos sobe 8,9% no 1o trimestre, diz Abear

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Por Redação

A demanda por voos domésticos no Brasil avançou 8,9 por cento no primeiro trimestre sobre igual período do ano passado, informou nesta quinta-feira a associação que compila dados das quatro maiores empresas aéreas do país, Abear. A oferta, por outro lado, cresceu 1,8 por cento ante um ano antes, refletindo, segundo a Abear, um ritmo de expansão mais lento em função do cenário de custos mais elevados, que perdura desde 2011. A associação apontou uma taxa anualizada de crescimento de 8,1 por cento para demanda no mercado doméstico e de 2,6 por cento para a oferta. Na visão da Abear, a realização da Copa do Mundo entre junho e julho estaria adiantando compromissos do público corporativo. "Como as tarifas têm permanecido relativamente estáveis, outros fatores contribuintes podem ser a entrada de novos consumidores e a abertura de novos mercados", disse a Abear em comunicado à imprensa. Em março, somente, houve avanço de 8,2 por cento na demanda ante igual mês do último ano, enquanto a oferta caiu 0,6 por cento. A TAM seguiu na liderança do mercado no mês, com fatia de 38,9 por cento, seguida pela Gol, com participação de 36,2 por cento. Os resultados foram praticamente estáveis sobre um ano antes, quando empresa do grupo LATAM Airlines respondeu por 39,5 por cento do mercado, e a Gol por 36,4 por cento. Em março deste ano, a Azul ficou com fatia 16,5 por cento, alta sobre os 12,7 por cento do mesmo mês de 2013. Já a Avianca viu sua participação subir de 7,2 para 8,4 por cento na mesma base de comparação. No mercado internacional, houve diminuição geral tanto da oferta quanto da demanda no primeiro trimestre. Enquanto a oferta recuou 8,6 por cento, a demanda apresentou uma queda mais modesta, de 0,6 por cento. "A diferença de ritmo proporcionou o efeito perseguido pelas empresas de aumento da ocupação, que subiu 6,4 pontos percentuais, marcando 79,5 por cento", disse a Abear. Em março, a oferta de voos internacionais teve retração de 8,8 por cento, ao passo que a demanda subiu 2 por cento. (Por Marcela Ayres)

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