O paulistano aprendeu a lição parado no trânsito antes do primeiro jogo da seleção, no dia 13. Nesta quinta-feira, quem pôde saiu mais cedo e fez com que o movimento, apesar de intenso, fosse menor do que na primeira partida. Por volta de 15 horas a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrou o pico do congestionamento: 166 quilômetros. Na semana passada, o pico, de 174 km, foi às 15h30. A tentativa de adiantar a hora do rush para 13h30 e diluir a multidão só não deu tão certo porque muitos trabalhadores foram dispensados às 14 horas, mesmo horário da semana anterior. ?Eu cheguei dez minutos atrasado no primeiro jogo, mas hoje acho que vai dar tempo?, disse o operário José Adilson, que trabalha na zona norte e mora na zona leste. Para o gerente de Operações da CET, Deydi Hirasaka, a ansiedade e a tensão da primeira partida resultaram em mais acidentes nas principais vias e conseqüente aumento da lentidão. ?Hoje pudemos perceber menos acidentes, exatamente porque já era o terceiro jogo.? A CET vai avaliar as três primeiras partidas para planejar o esquema de terça-feira, quando o Brasil enfrenta Gana. Durante o jogo desta quinta-feira, as ruas ficaram desertas. As calçadas viraram território oficial da torcida. De cerveja em mãos, jovens invadiam a Rua Fernando de Albuquerque, esquina com a Augusta, na Consolação. A cena se repetia na Vila Madalena. Os bares ferviam. Na rua, a calmaria era tanta que dava para parar o carro e, ao volante, espiar os telões. No entanto, após o fim do jogo a cidade retomou sua rotina. Às 18h15, os pontos de ônibus da Avenida Paulista já estavam cheios e o trânsito começava a voltar ao normal. Manhã O movimento foi tranqüilo durante a maior parte da manhã, exceto às 9h30, quando havia 111 quilômetros de lentidão, acima da média para o horário, que é de 78 km. Depois, começou a cair e só aumentou às 13h30. Bancos e repartições públicas funcionaram até as 14 horas, mas não tiveram muita procura.