Donos de cadela perdida vão processar empresa aérea

Animal fugiu durante o desembarque de um voo da TAM Linhas Aéreas, do Rio de Janeiro para Manaus

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

MANAUS - Após 14 dias do desaparecimento da cadela Carmina, por ter fugido durante o desembarque de um voo da TAM Linhas Aéreas, do Rio de Janeiro para Manaus, os donos do animal decidiram processar a empresa. De acordo com a dona do animal, Cléo Carvalho Ohana, a falta de assistência da companhia é um dos principais motivos para a ação judicial. "A TAM não fez nada para nos ajudar depois que eles mesmos deixaram minha cachorra fugir. Isso é uma enorme falta de consideração e por isso nossos advogados vão entrar com o processo", afirmou.

PUBLICIDADE

Ainda segundo ela, a empresa está afirmando à imprensa que ajudou a família nas buscas do animal perdido e ainda disponibilizou material impresso para ajudar a localizá-lo, o que não aconteceu. "Tudo o que esta empresa fez foi ligar dizendo que nos ajudaria, mas depois disso nada mais aconteceu. Um dia um dos funcionários que estava de folga nos ligou e disse que tinha visto um cachorro parecido, mas só isso", explicou Cléo.

Cléo disse que apesar da intensa divulgação na mídia e nas redes sociais, as buscas por Carmina pouco progrediram. "Mesmo assim nós estamos dispostos a encontrá-la, uma vez que ela é muito importante para nós", ressaltou.

Sumiço. A vira-lata chamada Carmina desapareceu no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes em Manaus, após ser enviada do Rio de Janeiro em um avião da TAM Linhas Aéreas por Cléo. Um descuido dos funcionários da empresa é apontado como principal motivo do desaparecimento.

Publicidade

"O avião pousou no aeroporto às 15h, mas só nos avisaram sobre o desaparecimento às 16h20. Os funcionários disseram que, ao abrir o compartimento de bagagens do avião, a cadela estava solta e pulou de uma altura de mais ou menos dois metros e correu para a saída.

Pensando que era um animal abandonado, um segurança a deixou sair", explicou o padrasto de Cléo, o servidor público, Maurício Lopes da Lapa.

De acordo com ele, o animal poderia ter sido encontrado se a empresa tivesse informado o desaparecimento imediatamente. "Eu poderia ter ajudado nas buscas e nós já poderíamos estar com ela agora", afirmou. Ele disse ainda que seus advogados já iniciaram os procedimentos para o processo contra a empresa.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.