É precipitado falar sobre causas do acidente, diz Aeronáutica

Respostas concretas só serão conhecidas após BEA concluir a investigação, afirmou diretor do Decea

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Por Agência Brasil
Atualização:

O diretor do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), brigadeiro Ramon Borges Cardoso, avalia que é precipitado falar, neste momento, sobre possíveis causas do desaparecimento do Airbus A330 da companhia aérea Air France. "Não se pode ainda falar sobre a razão do acidente", disse Cardoso pouco antes de se reunir, em Recife, com 13 parentes de passageiros.

 

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Desde o início das buscas a destroços que contribuam para que autoridades francesas elucidem o desaparecimento da aeronave, a Aeronáutica brasileira repete que não há como saber o que aconteceu durante o voo que transportava 228 pessoas.

O próprio brigadeiro já havia dito que respostas concretas só serão conhecidas após o Bureau d´Enquêtes et d´Analyses (BEA, órgão francês correspondente ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, o Cenipa, no Brasil) concluir a investigação.  Ao falar com a imprensa nesta sexta-feira, 5, na sede do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo 3 (Cindacta 3), onde ocorreu o encontro com os parentes, o brigadeiro voltou a explicar o papel das Forças Armadas brasileiras no caso.
"Nós da Força Aérea Brasileira e da Marinha não estamos buscando motivos que tenham causado o acidente. Estamos apenas colaborando com as autoridades francesas para permitir que, com os destroços (que forem localizados e recolhidos) ou com qualquer outra informação, haja uma maior capacidade de análise (do que ocorreu)", comentou Cardoso.
Investigações de acidentes aeronáuticos costumam ser demoradas. No episódio envolvendo o Boeing 737-800 da Gol, que se chocou com um jato executivo em pleno ar no dia 29 de setembro de 2006, causando a morte de 154 pessoas, o relatório final do Cenipa só foi divulgado no final do ano passado.
No caso da tragédia envolvendo o Airbus A320 que fazia o voo JJ 3054 da TAM, ocorrido em São Paulo, em julho de 2007, o Cenipa está prestes a concluir o documento final sobre as causas do acidente.

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