Em carta, alagoana diz que está presa na Itália

PUBLICIDADE

Por RICARDO RODRIGUES
1 min de leitura

A família de Gilvanete Bezerra da Silva, de 40 anos, mora em Alagoas e tomou conhecimento esta semana de que a mulher foi presa num aeroporto da Itália e estaria cumprindo pena em uma prisão desde setembro, em Roma. A irmã de Gilvanete, Gilda Bezerra da Silva Luz, de 45 anos, disse que estava há quatro meses sem informações sobre a irmã caçula. As duas são de Palmeira dos Índios, a 137 quilômetros de Maceió. Gilda conta que ficou sabendo do paradeiro da irmã - que não dava notícias desde agosto - por meio de uma carta que Gilvanete mandou para uma amiga em São Paulo, onde morava há 15 anos. Na carta, Gil escreve que está presa em Roma, na penitenciária Rabbibia Feminino, na Itália. Diz que teria sido detida com mais cinco brasileiros, uma mulher e quatro homens, no aeroporto quando se preparava para voltar ao Brasil. Não queria preocupar a família. "Reviraram nossas coisas. Fiquei gelada, até porque estávamos com o nosso pagamento em mãos. Abriram os envelopes onde estava o dinheiro, tiraram os lacres dos disquetes, reviraram nossas planilhas e chegaram à conclusão de que éramos uma quadrilha internacional ''dideta al trafico de sostenze stupecente'' (tráfico de drogas), lavagem de dinheiro, identidade falsa, um monte de artigos", detalha Gilvanete num trecho da carta, publicada na edição de hoje do jornal Gazeta de Alagoas.