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Empresa diz que avião não estava sem combustível

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Por Agencia Estado
Atualização:

A Rico Linhas Aéreas, empresa proprietária do avião que caiu na noite de sexta-feira a cerca de 40 km do aeroporto internacional de Manaus (AM), causando a morte de 33 pessoas, negou neste domingo que o acidente tenha sido causado por falha humana ou falta de combustível. O avião havia partido de São Paulo de Olivença e feito escalas em Tabatinga (na fronteira com a Colômbia) e Tefé, antes de se dirigir a Manaus. Responsáveis pela empresa disseram que a aeronave tinha, no momento do acidente, combustível para voar até a cidade de Santarém, a cerca de 590 km do local da tragédia, e permanecer no ar por mais 30 minutos, cumprindo assim um a norma do Departamento de Aviação Civil (DAC). A companhia aérea admite que possa ter ocorrido uma falha mecânica, mas os resultados da análise da caixa-preta, encontrada sábado, só serão conhecidos dentro de 30 dias. IML tem dificuldades para identificar corpos Os destroços da aeronave estão espalhados num raio de um quilômetro e as buscas são difíceis porque a região do acidente é de selva densa na Floresta Amazônica. As autoridades já recolheram 29 dos 33 corpos, mas o processo de identificação deverá durar pelo menos 15 dias por causa da péssima condição em que foram encontradas as vítimas. Responsáveis do Instituto Médico Legal reuniram-se neste domingo com os parentes das vítimas e distribuíram formulários para que eles descrevam características físicas dos familiares que morreram no desastre, como cicatrizes, cor da pele e uso de próteses. Em último caso, serão feitos exames de DNA para identificar as vitimas.

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