O Supremo Tribunal Federal (STF) decide nesta quarta-feira (08), em sessão administrativa, se vai reajustar o salário dos onze ministros que compõem a Corte. A proposta precisa ser entregue junto à previsão orçamentária para o próximo ano, que depois passa pela deliberação do Congresso. O tema tem causado celeuma no Judiciário, já que o teto dos atuais R$ 33,7 mil tem efeito cascata para toda magistratura. Não por acaso, associações que representam a classe têm pressionado o quanto podem para que os ministros da Corte aprovem um aumento de pelo menos 12%. A presidente do Supremo, a ministra Cármen Lucia, já se manifestou contra qualquer reajuste, mas disse que vai deixar para os colegas a decisão final sobre o tema.
Em meio a um profundo questionamento de como o Brasil pode solucionar sua grave crise fiscal, faz algum sentido o Supremo atender apenas a interesses corporativistas? Qual deveria ser o grau de responsabilidade do tribunal com a situação econômica do País? Fizemos essas perguntas para o professor de Direito da FGV, Rubens Glezer, especialista em STF. Ouça no player acima.
A partir de hoje, o programa passa a apresentar as propostas dos coordenadores dos programas econômicos dos presidenciáveis. Hoje é a vez de Marco Antonio Rocha, "guru" econômico do candidato Guilherme Boulos. Ele foi entrevistado pela repórter Luciana Dyniewicz após participar de evento do Estadão, ontem, sobre o tema.
Na coluna "Direto ao Assunto" de hoje, José Nêumanne Pinto comenta as desastrosas declarações do vice do candidato Jair Bolsonaro (PSL), general Hamilton Mourão.
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