Faltam 3 meses para o carnaval no Brasil e uma pergunta ainda paira no ar: a festa vai acontecer? O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, garantiu que os blocos poderão sair às ruas e que os desfiles das Escolas de Samba irão ocorrer. Mas a decisão está longe de ser consenso.
No Estado de São Paulo, ao menos 70 cidades do interior, que são tradicionais em promover o carnaval, já cancelaram a festa em 2022 motivadas pela pandemia de covid-19. As prefeituras alegam o risco de um aumento nas infecções pelo vírus, por causa do fluxo de pessoas e aglomerações.
Na capital, a decisão sobre a realização do carnaval só deve ser tomada em dezembro. A prefeitura já recebeu mais de 860 solicitações de desfiles de blocos de rua em, pelo menos, oito dias de festividades. Em cidades do nordeste brasileiro, a sensação ainda é de insegurança sobre o tema. Os municípios de Salvador, Recife e Olinda ainda tratam como incerta a saída de trios elétricos e de blocos pelas ruas devido à pandemia de Covid-19.
A preocupação de muitos municípios brasileiros se justifica se olharmos para o que está acontecendo no mundo. Nos Estados Unidos, mais de 90 mil novos casos estão sendo registrados diariamente. Na Europa, o crescimento das internações por covid-19, tem levado países a ampliar o cerco contra não imunizados.
No episódio do Estadão Notícias desta sexta-feira, 26, convidamos o médico sanitarista e professor da Faculdade de Saúde Pública da USP, Gonzalo Vecina. Quem também participa do programa é o repórter do Estadão, José Maria Tomazella, que atualiza as decisões dos municipios em relação ao carnaval.
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Apresentação: Emanuel Bomfim.
Produção/Edição: Gustavo Lopes e Ana Paula Niederauer.
Montagem: Moacir Biasi.
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