Os corpos de Evellyn Ferreira Amorim, de 18 anos, e Gilmar Leandro da Silva, de 23 anos, foram velados e sepultados hoje a poucos metros de distância, no cemitério Municipal da Praia Grande, na Baixada Santista. Gilmar manteve ontem a jovem, sua ex-namorada, refém em uma farmácia por quase 12 horas, atirou em Evellyn e depois se matou. Ontem, a mãe do motoboy desempregado pediu perdão aos familiares da menina. Durante o velório, não houve ofensas nem agressões. A mãe de Gilmar, Célia Maria da Silva, comentou com os parentes que preferia a morte do filho a ter que sofrer também com o assassinato da ex-namorada. "Nós amávamos a Evellyn também. Toda nossa família gostava dela", disse Joana da Silva, de 20 anos, irmã de Gilmar. Antes do sepultamento, ela foi à sala em que o corpo da menina estava sendo velado. Abraçadas, Joana e Rosecleide, mãe de Evellyn, se perguntavam: "Por quê?". O corpo de Gilmar foi sepultado uma hora e meia antes. Além de familiares e amigos de Evellyn, muita gente que acompanhou pela mídia a tragédia foi ao cemitério. Amigos e curiosos fizeram fila para se despedir da jovem. Cinco guardas municipais controlavam a entrada na sala e, segundo eles, mais de 1 mil pessoas passaram por lá. No velório de Gilmar, não houve filas, nem guardas.
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