Ex-secretário nega que transplante de irmão foi irregular

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Por Talita Figueiredo
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O ex-secretário estadual de Transportes do Rio de Janeiro Augusto José Ariston negou hoje que seu irmão, Jaime Ariston, tenha pago ao médico Joaquim Ribeiro Filho para furar a fila dos transplantes no Estado. Jaime foi operado em julho de 2003 e morreu pouco mais de um mês depois da cirurgia. Ele disse ainda que só conheceu Ribeiro Filho, que havia sido nomeado coordenador do Rio Transplante dois dias antes da cirurgia, no dia da morte de Jaime. "Nós não conhecemos a equipe médica. Estive com o Joaquim apenas no dia da morte do meu irmão, quando ele foi prestar as condolências", afirmou Ariston. O médico foi preso hoje pela Polícia Federal (PF), na operação Fura-Fila, suspeito de comandar um esquema de venda de vagas na fila de transplantes de órgãos do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Segundo o ex-secretário, seu irmão "não tinha dinheiro para isso e a família não se mobilizou para este fim". "Meu irmão foi um brasileiro que lutou muito pelo Estado democrático. Essa acusação é uma aleivosia, é um atentado à memória dele", disse José Ariston.

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