SÃO PAULO - A família de Wanderson dos Santos de Assis, de 19 anos, baleado no mesmo episódio em que o menino Juan de Moraes, de 11 anos, desapareceu no Rio de Janeiro, foi incluída no Programa de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas. O jovem é acusado pelos policiais de ter trocado tiros com os agentes na ocasião. A família sustenta que ele trabalha e foi surpreendido pelo tiroteio quando ia encontrar a namorada.
Agora, só quem tem acesso à família é o delegado responsável pelo caso, que está sendo investigado sob sigilo. Entre as medidas que podem ser tomadas pelo programa estão a mudança de nome e endereço dos contemplados.
O tiroteio aconteceu no dia 20 de junho, na favela Danon, em Nova Iguaçu. O Governo do Rio de Janeiro incluiu na última quinta-feira, 30, a família do garoto desaparecido Juan no Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente Ameaçado de Morte. Os PMs envolvidos no caso estão afastados das funções e fazem serviços internos.
Atualizada às 15h45
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