Fortes chuvas atingiram cidades catarinenses ao longo desta segunda-feira, 28. A situação causou enxurradas, alagamentos e deslizamentos em diferentes pontos do Estado. Em Joinville, maior município catarinense, a prefeitura decretou situação de emergência.
O prefeito Adriano Silva justificou a decisão em razão do elevado volume de chuva. De acordo com a gestão municipal, desde sábado, 26, o acumulado de precipitação chegou a 340 milímetros. “A decisão foi tomada após sobrevoo realizado com suporte do helicóptero da Polícia Militar. Na ocasião, foi possível verificar áreas de alagamento em vários locais da cidade”, detalhou a prefeitura por meio das redes sociais nesta segunda-feira.
“Nas próximas 12 horas, a previsão de chuva continua. Outro fator preocupante é o grande volume de precipitação indicado para Curitiba e para as proximidades da serra. O deslocamento deste volume de água para Joinville tende a aumentar rapidamente o volume dos rios e prejudicar o escoamento da água”, acrescentou.
A Defesa Civil municipal recomendou às pessoas que moram nas imediações do Quiriri, do Cubatão, do Rio da Prata, da Estrada do Pico e nas proximidades da serra, que evitem retornar ou permanecer em suas residências até que a situação seja normalizada.
“Equipes do Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville, do 62º Batalhão de Infantaria, do Clube do Jipeiro Joinville e do Grupo de Resgate em Montanha estão auxiliando os profissionais da Defesa Civil para a retirada das famílias que estão ilhadas e também orientando a população no local a não retornar para suas residências”, declarou.
O cenário já havia sido antecipado em alerta emitido pela Defesa Civil estadual. “Até a quarta-feira, 30, as principais regiões sujeitas à ocorrência de chuva volumosa e persistente, movimento de massa e alagamentos são a Grande Florianópolis, litoral e planalto sul, litoral e planalto norte, baixo e médio Vale do Rio do Itajaí”, afirmou o meteorologista chefe, Murilo Fretta, em nota. “São esperados acumulados superiores a 200 milímetros no período.”
