Governo de SP nega risco de contágio de febre amarela

PUBLICIDADE

A Secretaria Municipal de Saúde divulgou hoje uma nota para informar que apesar de uma moradora da zona sul da capital paulista ter contraído febre amarela silvestre "não há risco de transmissão" da doença em São Paulo "nem necessidade de vacinação dos moradores da zona sul". De acordo com a nota, a paciente, que não teve seu nome divulgado, permanece internada num hospital da capital e passa bem. Ela teria contraído a doença durante viagem de ecoturismo que fez ao Mato Grosso do Sul. "O caso é importado, contraído fora da cidade de São Paulo, foi confirmado nesta sexta-feira, 11 de janeiro. A paciente buscou atendimento médico na cidade de São Paulo no último dia 6 de janeiro", informou o comunicado. A secretaria afirmou ainda que "todas as medidas preventivas já foram executadas, tais como eliminação de possíveis criadouros de larvas do mosquito transmissor da doença e busca ativa de pessoas com sintomas de febre amarela". "Também está sendo feita a nebulização (aplicação de inseticida) na região." A secretaria informa que as ações estão sendo adotadas num raio de 600 metros do local de moradia da paciente e atendem recomendação técnica do Ministério da Saúde. "A Secretaria considera que se trata de caso isolado de febre amarela silvestre e não altera as recomendações dadas pelas autoridades sanitárias. Para efeito de estatística epidemiológica, o caso se reporta ao Mato Grosso do Sul, já que as investigações concluíram que a transmissão da doença ocorreu naquele Estado, e não em São Paulo. Na viagem, realizada nos últimos dias de 2007, a paciente visitou um parque ecológico e alimentou macacos." Ainda na nota é destacado que a vacinação contra febre amarela é indicada apenas para as pessoas que forem viajar para áreas consideradas de risco de transmissão da doença. A imunização deve ser feita dez dias antes da viagem e o período de proteção é de dez anos.

Comentários

Os comentários são exclusivos para cadastrados.