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Governo e equipes de ajuda têm tarefa gigantesca no Haiti

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Por PATRICK MARKEY E MATTHEW BIGG
Atualização:

Com o início da chegada de comida, medicamentos e dinheiro, o governo do Haiti e as equipes de ajuda começam a gigantesca tarefa de alimentar e abrigar centenas de milhares de sobreviventes do terremoto que ainda vivem na capital tomada por escombros. Até 1,5 milhão de haitianos ficaram desabrigados pelo terremoto do dia 12 de janeiro que atingiu o país caribenho e devastou a capital Porto Príncipe. Eles precisam de comida e água e muitos precisam de tratamento médico. Assustados com tremores secundários, muitos estão traumatizados demais para dormir debaixo de um teto. O governo disse na quinta-feira que 400 mil sobreviventes serão levados para novas vilas que serão construídas fora da cidade. O ministro do Interior, Paul Antoine Bien-Aime, disse que a primeira leva de 100 mil refugiados irá para vilas de 10 mil tendas cada próximas à cidade de Croix Des Bouquets, no norte do país. A ajuda e a comida começam a chegar a Porto Príncipe, mas muitos ainda sofrem com necessidades básicas 10 dias após o terremoto de magnitude 7, que matou até 200 mil pessoas. "Precisamos de abrigo... Não temos comida ou água. Quando chove, temos uma série de problemas", disse Iswick Theophin, um estudante. Helicópteros da Marinha dos Estados Unidos levaram água para as pessoas que estão morando em um acampamento. Mais de 13 mil militares norte-americanos estão no Haiti e em 20 navios no litoral do país. Eles levam suprimentos de avião, retiram os que estão gravemente feridos e protegem os pontos de distribuição de ajuda. A Organização das Nações Unidas conta quase 450 acampamentos de desabrigados somente em Porto Príncipe e fez um apelo para que o governo os juntasse para facilitar a distribuição de alimentos. (Reportagem adicional de Catherine Bremer, Joseph Guyler Delva e Natuza Nery em Porto Príncipe, Lesley Wroughton r Adam Entous em Washington)

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