Chegou ao 11º dia a greve dos 3.400 policiais militares de Tocantins. Os rebelados insistem que a paralisação só será suspensa quando a justiça anular a prisão preventiva de 13 líderes do movimento. Mas ontem à noite um juiz negou os pedidos de revogação das prisões. A situação se tranqüilizou esta manhã, após uma noite tensa em que a justiça negou os pedidos de habeas-corpus. Durante a madrugada, promotores de justiça e procuradores da República estiveram no 1º Batalhão tentando convencer os líderes do movimento a se entregar pacificamente. A tática do Exército continua sendo a de vencer os grevistas pelo cansaço. Os tanques do Exército estão cada vez mais próximos e, durante a madrugada, de 20 em 20 minutos, as tropas federais passaram bem em frente ao quartel com as sirenes ligadas. Os PMs revidaram fazendo muito barulho.
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