Profissionalização - O curso em crescimento

Com o aumento do número de vagas de emprego na construção civil, cresce a oferta de programas de capacitação profissional em todos os níveis do setor

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Por Guias Oesp
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Traduzindo, esses números significam que o mercado de trabalho na construção civil está aquecido e precisa de gente capacitada para ocupar essas novas vagas. " O setor está com plena capacidade de empregos. Não chega a haver um déficit de mão de obra, pois as empresas do setor ajustam seu cronograma de obras e reprogramam a entrega dos projetos de acordo com o ritmo em que podem trabalhar. Mas não temos mais fôlego para continuar crescendo nessa velocidade toda, a menos que haja mais profissionais atuando no setor", afirma Haruo Ishikawa, vice-presidente de relações capital-trabalho do SindusCon-SP.

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Por isso, a palavra de ordem para este ano é capacitação, tanto para os profissionais de base, que trabalham nos canteiros de obras, quanto para os denível superior, que ocupam cargos executivos em construtoras e incorporadoras. O próprio SindusCon-SP é uma das entidades que promovem cursos de capacitação profissional. Em um convênio com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o sindicato mantém um programa gratuito de formação de azuleijistas, assentadores de piso, eletricistas, encanadores, entre outras profissões, ministrado em 52 unidades distribuídas por todo o Estado. Ao todo são 18 cursos, com 160 horas de duração, reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC). "Entre 2008 e 2009 formamos 48 mil profissionais e terminamos 2010 com 60 mil certificações", diz Ishikawa.

A novidade é que, para as especialidades de pedreiro, carpinteiro, gesseiro e armador, o curso agora pode ser dado no mesmo local onde os profissionais trabalham. "O canteiro-escola segue o mesmo modelo dos cursos chamados in company. A empresa interessada em investir na formação de seus colaboradores deve entrar em contato para contratar os professores, que ministram as aulas não nas unidades do Senai, mas no ambiente de trabalho dos alunos", afirma. Para os trabalhadores, além de mais conhecimento, fica garantido um aumento salarial. Enquanto o piso para os não qualificados, que são chamados de servente de obras, gira em torno de R$ 829 por mês (calculado com base no valor de R$ 3,77 por hora), o salário-piso para os qualificados é de R$ 990 (ou seja, passa a ser R$ 4,50 por hora).

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Revista Construção - Edição 115 - Guias OESP

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