O ator e diretor Guilherme Fontes foi condenado em primeira instância na Justiça do Rio a devolver R$ 2,58 milhões recebidos como patrocínio da Petrobrás para fazer o filme Chatô, o Rei do Brasil, não concluído. A sentença foi emitida no dia 19 pelo juiz Paulo Roberto Fragoso, da 31.ª Vara Cível do Rio. Para o juiz, Fontes deve devolver o dinheiro por não ter concluído o projeto no prazo estipulado. "As cartas contrato firmadas (...) preveem reembolso das verbas despendidas como patrocínio para a realização do filme, atualizadas e acrescidas de juros de 1% ao mês (...), caso o réu não cumprisse o acordo no prazo estipulado (30 de Abril de 2003). (...) A atitude do réu em captar verbas públicas e não cumprir com o contratado sem apresentar justificativa fragiliza a credibilidade da classe que integra e frustra legítima expectativa das patrocinadoras. Esse comportamento é prejudicial a todos os que necessitam desta linha de crédito, pois acarreta insegurança e desconfiança nos patrocinadores", afirma o juiz em sua sentença. Fontes anunciou que vai recorrer. Em 2010, ele foi condenado a três anos de prisão por sonegação fiscal, pena convertida em trabalho comunitário e multa.
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