No primeiro dia de funcionamento do ambulatório do Hospital das Clínicas desde que um incêndio atingiu parte do prédio, na noite de Natal, pacientes tiveram poucas reclamações quanto ao atendimento médico, mas não faltaram críticas à parte burocrática. A peregrinação por guichês e as informações desencontradas foram os principais problemas apontados. Segundo a assessoria de imprensa do HC, metade do prédio dos ambulatórios continua interditada por causa do incêndio. Essa área abriga 13 especialidades e respondia por 25% das 1.303 consultas agendadas para ontem. Coube à outra metade do prédio e ao Instituto Central absorver a demanda. Como os meses de janeiro e fevereiro são os de mais baixa procura no HC, o movimento foi tranqüilo durante o dia e a farmácia funcionou normalmente. Mas, por causa do incêndio, o atendimento foi parcialmente improvisado. A maioria das especialidades foi transferida para o Instituto Central, mas o setor de nefrologia, por exemplo, ocupa agora parte do espaço do Ambulatório Geral e Didático (AGD), onde um cartaz escrito a mão anuncia a mudança. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.