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HRW pede fim da criminalização do homossexualismo

A ONG Human Rights Watch afirmou que proteção dos direitos humanos inclui também a orientação sexual

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Por Redação
Atualização:

A ONG Human Rights Watch (WRW) pediu nesta quarta-feira, 17, a abolição de leis que em vários países ainda consideram ainda o homossexualismo como um delito, algo que, segundo a entidade, é legado da era colonial britânica.   Veja também: Igreja diz ser a favor da descriminalização do homossexualismo Itália apóia Vaticano e rejeita descriminalizar homossexualismo Vaticano é atacado por se opor à resolução favorável aos gays  Vaticano é contra descriminalização do homossexualismo   A organização pediu aos Governos de mais da metade dos países do mundo em que seguem vigentes essas leis que adotem os padrões internacionais e eliminem as normas que castigam a atividade sexual entre adultos do mesmo sexo.   O relatório assinala que tais normas, que se aplicam em vários países da região da Ásia-Pacífico e da África, têm sua origem em uma lei que durante a era colonial britânica se impôs na Índia em 1860.   "Metade dos países do mundo que criminalizam a conduta homossexual fazem isso porque se apóiam na moralidade vitoriana e em leis coloniais", assinalou o diretor da HRW Scott Long.   A organização lembra ainda que alguns líderes nacionais - entre eles o presidente do Zimbábue, Robert Mugabe - defenderam a permanência dessas leis como um reflexo de culturas indígenas.   A organização lembrou que uma declaração assinada por mais de 60 países e que afirma que a proteção dos direitos humanos inclui também a orientação sexual e a identidade de gênero, será lida na quinta-feira na Assembléia Geral da ONU.

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