Fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) fizeram hoje uma nova apreensão de madeira de origem amazônica em São Paulo. Desta vez, foram recolhidos 68 m3 de mogno numa fábrica de artefatos para iluminação, na cidade de Catanduva, interior do Estado. A madeira, suficiente para encher três carretas, estava recortada em pequenas peças e seria utilizada para fazer espelhos de interruptores domésticos e lustres. A empresa foi multada em R$ 20,5 mil e seus responsáveis têm 20 dias para apresentar a defesa ao Ibama. O mogno (Swietenia macrophylla king), madeira de cor avermelhada e muito apreciada por sua beleza e durabilidade, está ameaçado de extinção. A exploração, armazenamento e comercialização da espécie são controlados. A empresa encontrava-se irregular por não ter feito a declaração de estoque da madeira no prazo estabelecido, que venceu em setembro de 2003. A declaração, estabelecida pela Instrução Normativa Ibama 06, de 22 de agosto de 2003, era obrigatória para todas as pessoas físicas ou jurídicas que possuíam estoques da madeira. A ação de hoje foi um novo desdobramento da Operação Guardiões da Amazônia. A ação prevê para as regiões Sudeste e Sul do País o combate ao fluxo de madeira ilegal e ao comércio irregular, além de orientações para o consumidor final.
