Depois de duas sessões seguidas de baixa, a Bovespa voltou a subir ontem, na contramão das bolsas norte-americanas. Os investidores não deram tanta atenção aos indicadores divergentes sobre a economia dos Estados Unidos - que mostraram avanço aquém do esperado das vendas de imóveis novos e alta acima da prevista do índice de sentimento do consumidor - e foram às compras. Um dos destaques da sessão foi Petrobrás, que subiu 0,92% no papel PN, mais líquido, e ajudou o Ibovespa a avançar 0,52%, aos 60.355,73 pontos. Na semana, no entanto, a Bolsa recuou, 0,57%. Em Nova York, o Dow Jones perdeu 0,44% e o S&P 500, 0,61%. Na semana, registraram -1,58% e -2,24%, nesta ordem. No mercado de juros, as taxas futuras encerraram em baixa nos contratos longos e em alta discreta nos contratos de curto e médio prazos, espelhando a perspectiva de que um aperto na Selic antecipado e mais firme em 2010 reduziria as pressões inflacionárias a partir de 2011. O contrato mais líquido, o janeiro de 2011, terminou a 10,24%. O dólar voltou a fechar abaixo de R$ 1,80, a R$ 1,7980, cravando a terceira queda da semana. No período, acumulou variação de -0,6%.
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