Um incêndio que atingiu, na madrugada desta segunda-feira, 19, as instalações da 132ª Companhia da Polícia Militar, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, destruiu armas, munições e equipamentos da corporação. Ninguém ficou ferido. Um laudo da perícia irá indicar as causas do incêndio. Um curto-circuito nas instalações elétricas foi apontado como a principal hipótese para o fogo, mas não estava descartada a possibilidade de um atentado criminoso. De acordo com a PM, o incêndio teve início numa sala da companhia utilizada para armazenar armas, munições e equipamentos. O incêndio foi detectado por volta das 2h por dois policiais que estavam de plantão. Eles sentiram um cheiro de queimado e tentaram apagar o fogo com uma mangueira, mas as chamas se alastraram rapidamente. O Corpo de Bombeiros foi acionado e controlou o incêndio após uma hora. Foram queimadas cerca de 70 armas de fogo, entre revólveres, pistolas, metralhadoras e espingardas. Com o fogo, aproximadamente dois mil cartuchos que estavam no cômodo foram deflagrados, assustando moradores da região. Foram destruídos também cassetetes, coletes à prova de balas, algemas e rádios de comunicação. O comando do 39º Batalhão da PM, responsável pela companhia, informou que um inquérito policial militar (IPM) seria aberto para apurar as causas do incêndio. "A informação preliminar é que houve um curto-circuito", disse o tenente-coronel Paulo Diniz.
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