Jobim quer que Anac acompanhe situação das empresas

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Por Tania Monteiro
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O ministro da Defesa, Nelson Jobim, defendeu hoje a criação de mecanismos que permitam à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) acompanhar a saúde financeira das empresas aéreas e ajudar a prevenir crises como a que levou à insolvência da BRA. Segundo o ministro, não há possibilidade de o governo fazer investimentos na BRA porque se trata de um problema de mercado. "Não será o contribuinte brasileiro que vai resolver esse problema. Esse é um problema de mercado." Ele acrescentou ainda que os órgãos reguladores "não existem para satisfazer créditos". "Existem para atender problemas de demanda", afirmou. O ministro fez as declarações ao chegar a um hotel de Brasília para o encerramento de um seminário sobre assuntos estratégicos. A uma pergunta sobre a possibilidade de companhias estrangeiras serem autorizadas a operar no Brasil em vôos nacionais, Jobim respondeu. "Não. Isso é complicado." Sobre um possível aumento de capital estrangeiro nas empresas brasileiras de aviação civil, hoje limitado a 20%, o ministro disse: "É uma questão de otimizarmos o problema de introdução de capital estrangeiro nas empresas brasileiras. Há projetos, na Câmara e no Senado, propondo aumento (da participação de capital estrangeiro) de 20% para 40% e até para 49%", disse.

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