Três adolescente são suspeitos de matar um guarda civil metropolitano, roubaram dois veículos e deixaram um homem ferido durante a madrugada desta quinta-feira, 29, na zona leste de São Paulo. O guarda foi morto em uma tentativa de roubo na região da Avenida Luiz Inácio de Anhaia Melo. Os crimes teriam sido praticados por um grupo de três adolescentes. Um deles, de 17 anos, foi apreendido, com um revólver calibre 32, com três disparos efetuados, segundo a polícia. Por volta das 20h30, o guarda municipal Paulo Rogério Cordeiro dos Santos, de 38 anos, voltava para casa, no Itaim Paulista. Ele estava em seu carro, à paisana, pois era dia de folga. Quando parou no semáforo no cruzamento das ruas Correia Barros e Ibitirama, foi abordado por dois rapazes. Armado com uma pistola 380, o guarda, que trabalhava no posto na Praça da Sé, tentou reagir, mas foi baleado três vezes. Os assaltantes fugiram sem levar nada. Santos foi levado ao Hospital Estadual de Vila Alpina, mas morreu antes de chegar ao pronto-socorro. Em seguida, os jovens, acompanhados de um terceiro rapaz, teriam roubado um veículo nas imediações. Um segundo veículo foi roubado e o motorista foi atingido por uma tiro de raspão no rosto e foi socorrido no Hospital Samaritano. O último alvo dos três jovens foi um Siena preto, abordado também na Anhaia Melo. O dono do carro encontrou com uma viatura da Força Tática do 21º Batalhão e informou as placas do carro. Pouco depois, a 0h30, localizaram dois dos menores no carro, no cruzamento das avenidas Salim Farah Maluf e Paes de Barros. De acordo com os policiais, os adolescentes tentaram fugir. Um deles acabou apreendido e levado ao 56º Distrito Policial (Vila Alpina), mas antes teria tentado se livrar do revólver, jogando-o dentro de uma loja de carros. O adolescente mora no Cambuci e já passou pela Fundação Casa por furto, segundo a polícia. Os outros dois amigos seriam moradores da Favela da Vila Prudente e teriam entre 15 e 17 anos. A polícia fez buscas pelos dois, mas não conseguiu encontrá-los. O assaltante detido foi identificado por duas vítimas. Ele teria confessado que atirou contra o dono de um dos carros e dito aos policiais que não estava no assalto ao guarda, que teria sido praticado apenas pelos dois amigos. A morte do guarda civil será investigada pela Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP).