O ano letivo terminou duas semanas mais cedo para os alunos de 30 escolas municipais de Saboeiro, a 420 quilômetros de Fortaleza. A Justiça determinou a interdição, a partir de hoje, dessas unidades por apresentarem estruturas físicas precárias. De acordo com denúncia do promotor Daniel Isídio de Almeida Júnior, até depósito de ração era usado como sala de aula. Por causa das condições, a maioria das salas, segundo o Ministério Público (MP), funcionava nas casas dos professores. A prefeita da cidade, Fátima Araújo Diógenes, reconheceu a precariedade dos locais de ensino e comprometeu-se, por meio de um termo de ajustamento de conduta, a remanejar os alunos para outras escolas em 2008. Fátima também assumiu o compromisso de fornecer transporte para esses estudantes. Caso a promessa não seja cumprida, a prefeitura terá de pagar uma multa diária de R$ 5 mil.
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