Lula fala sobre Bolsa-Família, e Alckmin promete diminuir impostos

O presidente novamente comparou seu governo com o de FHC; o tucano defendeu a ampliação do Bom Prato

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Por Agencia Estado
Atualização:

Enquanto o presidente e candidato à reeleição pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, aproveitou que segunda-feira foi o Dia Mundial do Combate à Fome para falar sobre o Bolsa-Família e outros programas sociais durante o horário eleitoral gratuito desta terça-feira na televisão, o tucano Geraldo Alckmin prometeu abaixar impostos e realizar obras para gerar empregos. Lula prometeu melhorar o Bolsa-Família, aumentando a fiscalização, ampliando o número de famílias atendidas e criando novos programas para estimular a geração de empregos. Ele fez nova comparação com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e afirmou que gerou mais empregos com carteira assinada, zerou a dívida com o FMI e ampliou o programa Saúde da Família. "Isso tudo já está sendo feito, mas agora que arrumamos a casa podemos avançar ainda mais rápido", disse Lula. O petista prometeu obras para os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Ele afirmou que o Brasil está crescendo e, ao mesmo tempo, distribuindo renda. Lula apontou para a ascensão social. Alckmin prometeu diminuir impostos para baratear passagens de metrô, trem e ônibus e o Imposto de Renda "para quem ganha menos", além de acabar com a burocracia e estimular as micro e pequenas empresas. Ele afirmou que irá fortalecer o Bolsa-Família, ao mesmo tempo em que defendeu a ampliação do Bom Prato, programa criado durante seu governo em São Paulo. O tucano ainda citou seu plano de obras de infra-estrutura para gerar empregos e renda, e prometeu construir novos hospitais e Fatecs. O tucano utilizou depoimentos do governador reeleito de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), do governador eleito de São Paulo, José Serra (PSDB), o senador eleito de Pernambuco Jarbas Vasconcelos (PMDB), e do governador eleito do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB). Alckmin continuou cobrando esclarecimentos sobre a origem do dinheiro apreendido pela Polícia Federal para a compra do chamado dossiê Vedoin, e aproveitou para criticar a corrupção e os escândalos do governo Lula.

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