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Mangás, livros e revista sobre o Japão

Editora faz turno duplo - aqui e no Japão - para atender a mercado nipo-brasileiro

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Enquanto uma equipe da editora JBC encerra o trabalho no Brasil, a outra inicia a jornada no distante Japão. Se gerenciar essa rotina já parece complicado, imagine cuidar de um portfólio que vai dos cobiçados mangás a livros sobre questões orientais, passando pela revista Made in Japan, que vende 40 mil exemplares por aqui e 10 mil na Terra do Sol Nascente... É nessa hora que entram em cena os mais variados recursos de tecnológicos, reunindo a equipe e trocando idéias por teleconferências, MSN ou e-mail. Até agora, a estratégia da JBC (ou Japan Brazil Communication) vem dando mais do que certo. São 60 profissionais trabalhando em São Paulo e 20 em Tóquio - dos que estão lá, muitos têm dupla cidadania. Essa mescla permite, por exemplo, que a revista mensal Made in Japan consiga o objetivo de traduzir o Japão - pop ou tradicional - para os brasileiros. "O mercado nipo-brasileiro é grande porque atinge os descendentes e também outras pessoas interessadas na cultura japonesa", explica o diretor-executivo da JBC, Júlio Moreno. Outro sucesso da editora é o jornal semanal Tudo Bem, com tiragem de 40 mil exemplares, publicado há 15 anos. Trata-se de um manual de sobrevivência para o brasileiro que está morando no Japão. O jornal mostra o cotidiano dos dekasseguis e explica como as decisões das prefeituras japonesas podem influenciar no cotidiano dos brasileiros que vivem por lá. Mangás Mas poucas publicações se comparam com a febre dos mangás. A revistinha de Inu-Yasha, por exemplo, já atingiu cem edições no Brasil, repetindo o sucesso que conseguiu no Japão. O editor de mangás da JBC, Marcelo Del Greco, explica que há vários critérios para a escolha das publicações - a maioria é traduzida do japonês. "Os brasileiros assistem a produções japonesas há muito tempo, o que torna nosso gosto mais parecido com o japonês do que o de europeus e americanos."

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