Manifestantes pró e anti-Chávez entram em confronto no Chile

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Por Redação
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Grupos de simpatizantes e opositores do presidente venezuelano, Hugo Chávez, entraram em choque nesta quinta-feira antes da 17a Cúpula Ibero-Americana, na capital chilena, em meio a dúvidas sobre a presença do líder no encontro. O governo chileno minimizou os protestos e considerou as manifestações "próprias da democracia". O deputado chileno de direita Iván Moreira, à frente dos críticos de Chávez, tentou entregar na embaixada venezuelana uma carta declarando o presidente "persona non grata", diante dos gritos e protestos dos chavistas, de acordo com testemunho da Reuters. "Há o direito de manifestação, de entregar essa carta. Estamos na democracia, mas é um provocador", disse o senador socialista Alejandro Navarro, líder dos simpatizantes de Chávez. Pelo menos 50 pessoas participaram da briga, em frente à representação diplomática no bairro da Providencia. A polícia teve trabalho para tentar acalmar os ânimos. "Em uma democracia todo mundo tem direito a se pronunciar. Esperamos que isso não prejudique as atividades da Cúpula", disse a jornalistas o subsecretário de Relações Exteriores, Alberto van Klaveren. A organização da Cúpula Ibero-Americana ainda não confirmou a hora de chegada de Chávez, e especula-se que ele possa cancelar sua visita devido a protestos na Venezuela pela reforma constitucional defendida pelo presidente. (Reportagem de Rodrigo Gutiérrez e Mario Naranjo)

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