MPF vai ampliar investigação sobre vestibulares em GO

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Por Paulo R. Zulino
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O Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO) decidiu ampliar as investigações sobre vestibulares realizados por instituições particulares. O objetivo é preservar um padrão mínimo de qualidade do ensino. A matéria sobre um repórter de um jornal goiano, que foi aprovado em quatro vestibulares para direito sem sequer ter lido 80% das questões das provas, pesou decisivamente na postura do Ministério Público. A Universidade Paulista (Unip) já vinha sendo investigada, em razão dos indícios de mercantilização da prestação de ensino e ausência de critérios no processo seletivo. A instituição aprovou, em seu vestibular de direito, uma criança de oito anos, estudante do ensino fundamental, com desenvolvimento mental correspondente à idade. A procuradora da República Mariane Guimarães de Mello Oliveira quer que o Ministério de Educação realize, num prazo de 30 dias, fiscalização dos processos seletivos em todas as instituições. O objetivo é verificar se estão adotados critérios pedagógicos suficientes para preservar um padrão mínimo de qualidade do ensino, conforme estabelece a Constituição e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

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