No fim de semana, pelo menos cinco novas mortes suspeitas de dengue foram registradas, três delas de crianças. Ainda sem confirmação oficial, elas se somam aos 54 mortos contabilizados pela Secretaria Estadual da Saúde do Rio. Outros 60 óbitos notificados estão sob investigação laboratorial. A capital lidera o número de mortes oficiais: 31. Yasmin Vitória do Nascimento, de 6 anos, morreu em Realengo (zona oeste), onde morava, depois de ter sido internada em um hospital de Niterói, com suspeita de dengue hemorrágica. Deisiane Ribeiro Silva, de 12 anos, morreu na noite de sexta, também com a forma hemorrágica da doença. Ela morava num bairro sem saneamento de Itaboraí. Milena Pinto de Lima, de 7 anos, morreu na madrugada de sábado num hospital de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Lourdes de Almeida, de 21 anos, morreu em uma clínica particular de Duque de Caxias depois de, segundo familiares, não ter sido atendida em dois postos de saúde. Cláudia da Silva Correia, de 40 anos, morreu sábado no Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. No atestado de óbito consta morte por insuficiência respiratória e hemorragia. Ontem o cenário era caótico na emergência pediátrica do Hospital Cardoso Fontes, que era administrado pela prefeitura e foi retomado pelo governo federal na intervenção de 2005. Mães que não conseguiam atendimento para os filhos se queixaram da falta de pediatras. A alta incidência da dengue entre crianças foi tema de uma manifestação na Praia da Barra, ontem, que teve meninas e meninos fantasiados de mosquito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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