PCC planejava explodir prisão para resgatar líder em SP

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Por AE
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A facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) planejava explodir a muralha da Penitenciária 2 de Guarulhos, na Grande São Paulo. Os guardas da muralha seriam mortos, iniciando uma fuga em massa cujo verdadeiro objetivo seria resgatar Wagner Roberto Olzon, o Fusca, o homem que se tornou o tesoureiro da cúpula da facção. Mantida sob sigilo pelas autoridades, a detenção de Fusca em 28 de fevereiro foi a mais importante prisão de um integrante da organização criminosa nos últimos 12 meses. O plano de resgate foi descoberto pelos funcionários da penitenciária. O plano e a detenção de Fusca foram discutidos ontem em reunião do setor de inteligência do Exército, das Polícias Civil, Militar e Federal e da Administração Penitenciária no Comando Militar do Sudeste. Documentos apreendidos em uma penitenciária mostram que Fusca era o caixa de Daniel Vinícius Canônico, o Cego, acusado de ser o porta-voz do líder máximo do PCC, Marco Herbas Camacho, o Marcola. Ele mantinha contato ainda com os dois maiores financiadores da organização criminosa: os traficantes Marcos Paulo Nunes da Silva, o Vietnã ou Cão, e Edilson Borges Nogueira, o Biroska ou Dudu Nobre. O plano de resgate de Fusca foi descoberto pelos funcionários da penitenciária. Eles descobriram que integrantes da facção estavam atrás de explosivo plástico C4. Na semana passada, o tesoureiro da facção, que já foi preso no passado por roubo seguido de morte, foi transferido sob forte escolta da PM às pressas para a Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, onde estão os principais líderes da facção. A medida foi tomada para desarticular o plano de resgate da facção. Além dele, a Administração Penitenciária transferiu Cristian de Souza, o Alemão, para outra penitenciária no oeste do Estado. Alemão havia sido preso em companhia de Fusca e estava no mesmo presídio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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