PESQUISA-Obama recebe notas altas por qualidades pessoais

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Por STEVE HOLLAND

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama chega à Convenção Nacional Democrata com uma boa avaliação do eleitorado a respeito dos seus atributos pessoais, mas enfrentando dúvidas sobre a sua gestão econômica, segundo pesquisa Reuters/Ipsos divulgada na terça-feira. O levantamento, feito pela Internet, mostra que a campanha para a eleição presidencial norte-americana de 6 de novembro continua acirrada: o republicano Mitt Romney tem 46 por cento das intenções de voto entre pessoas inclinadas a votar, contra 45 por cento do atual presidente, do Partido Democrata. Mas a pesquisa mostra que 50 por cento dos entrevistados acham Obama o candidato mais agradável, contra 30 por cento que têm essa opinião sobre Romney; 41 por cento acham que Obama entende as pessoas comuns, e só 28 por cento pensam isso do republicano. A estratégia de Romney na eleição tem sido criticar a situação econômica dos EUA, e a pesquisa mostra que esse é um ponto fraco de Obama -75 por cento dos entrevistados acham que a economia vai mal, contra apenas 17 por cento que consideram que ela vai na direção certa. Romney foi oficializado como candidato republicano na semana passada, e a repercussão disso contribuiu para que ele tivesse um ligeiro impulso nas pesquisas -algo que Obama pode contrabalançar na convenção democrata. O evento da Carolina do Norte começou na terça-feira, e na quinta-feira à noite Obama discursará para um estádio lotado. A esta altura, há sinais de que os republicanos estão mais entusiasmados com Romney do que os democratas com Obama (86 x 79 por cento). Entre os eleitores independentes, há um virtual empate, com 36 por cento de apoio a Romney, e 35 por cento para Obama. O vice-presidente Joe Biden, que discursa antes de Obama na quinta-feira, é visto negativamente por 51 por cento dos entrevistados. A pesquisa usa uma amostra rotativa de 1.447 eleitores registrados para avaliar a percepção do eleitorado nas duas semanas de convenções partidárias. Os resultados da terça-feira se referem à amostra entrevistada entre os dias 31 de agosto e 4 de setembro. O intervalo de credibilidade é de 2,9 pontos percentuais.

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