Na primeira entrevista coletiva concedida depois do acidente, o sócio da empresa Reali Táxi Aéreo, comandante Ricardo Gobbetti, disse hoje que o treinamento em simulador de vôo do piloto Paulo Roberto Montezuma Firmino, de 39 anos, que comandava o Learjet 35 que caiu domingo, estava marcado para o ano que vem. Gobbetti defendeu a capacidade técnica do comandante mesmo sem o treinamento, que ajuda o piloto a simular situações de pane. ?Ele estava habilitado para voar. Não foi exigido o teste no simulador na época em que ele foi habilitado. Montezuma tinha 10 mil horas de vôo e 5 mil horas naquele modelo de aeronave. Ele era um comandante muito experiente.? Em janeiro , a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estabeleceu a obrigatoriedade dos treinamentos em simulador. No caso de Montezuma, segundo a assessoria da Anac, a obrigatoriedade passaria a valer somente depois que a habilitação do comandante vencesse, em junho do ano que vem. Gobetti disse que, por enquanto, não tem nenhuma suspeita mais sólida sobre o motivos da queda do avião. Ele garantiu que a aeronave havia passado por fiscalização em setembro. A última manutenção, segundo Gobetti, tinha sido feita em 14 de outubro, pela ABC Táxi Aéreo, de Uberlândia. ?Não foram apontados problemas nem na turbina nem no motor?.