A Polícia Militar de São Paulo vai intensificar as operações no segundo mês de vigência da lei seca. Segundo a PM, a partir de agosto, as blitze nos sábados e domingos vão começar por volta das 14 horas e seguirão até 3h30. A polícia também planeja realizar pelo menos uma grande operação por mês, com até 160 policiais em blitze nas ruas da capital paulista - em um dia normal, o efetivo é de 80 homens. Veja também Bares registram queda de até 40% no movimento TJ-RS suspende pedidos de habeas corpus Motorista com sinal de embriaguez mata casal "Para cada carro que paramos, pelo menos dez passam pelo bloqueio. Com operações à tarde e de maior porte, as ações adquirem caráter educativo", afirma o major Ricardo de Barros, comandante do 34º Batalhão, responsável pelo trânsito na capital. Até o momento, segundo o major, só foi realizada uma operação nos moldes da que deve ocorrer em agosto: em 5 de julho, quando 591 pessoas passaram pelo bafômetro - em média, de 80 a 100 motoristas fazem o teste por noite nos fins de semana. Conforme o primeiro balanço mensal, divulgado ontem pela PM, desde que a lei entrou em vigor, em 20 de junho, até anteontem, 5.393 motoristas foram abordados em 188 pontos na capital paulista - entre eles, 2.323 passaram pelo bafômetro, 172 foram multados e outros 65, presos. Nos 24 mil quilômetros de rodovias estaduais, segundo balanço da Polícia Rodoviária Estadual, houve 109.643 abordagens, com 404 motoristas multados e 306 detidos. A Lei 11.705, ou lei seca, prevê que o motorista flagrado com nível de álcool acima de 2 decigramas por litro de sangue ou 0,1 miligrama por litro de ar expelido, receberá multa de R$ 957,70 e perderá a habilitação. Caso o motorista seja flagrado dirigindo com 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou 0,3 miligrama por litro de ar expelido - equivalente a dois chopes - responderá criminalmente. O motorista ficará sujeito a pena de 6 meses a 3 anos de prisão, com direito a pagar fiança.
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