Presidente Zuma rejeita nacionalização de minas sul-africanas

PUBLICIDADE

Por TIISETSO MOTSOENENG E SHERILEE LAKMIDAS
1 min de leitura

O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, encerrou na sexta-feira mais de dois anos de especulações sobre a nacionalização do importante setor minerador do país, afirmando que o controle e a propriedade estatal das minas não funcionariam. "Somos muito claros", disse ele respondendo a uma pergunta, num evento matinal transmitido pela TV. "Essa (nacionalização) não é a nossa política. Temos dito isso dentro do país, fora do país. Não pode ser. Nossa política é de economia mista." Ao longo da semana, dois ministros também rejeitaram a nacionalização do setor minerador, e o partido governista CNA divulgou um estudo alertando que essa medida seria um "desastre não-mitigado". Mas membros radicais do partido ainda devem insistir na ideia, apresentada inicialmente pelo dirigente juvenil Julius Malema. O debate deve ganhar força nas conferências partidárias de junho e dezembro, mas provavelmente não irá prosperar devido à crescente resistência de pesos-pesados da política local à proposta. Malema, que foi suspenso do CNA no ano passado por violações disciplinares, disse na sexta-feira em uma reunião da Liga Juvenil que "jamais recuará" da ideia da nacionalização das minas na África do Sul, maior produtor mundial de platina.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.

Notícias em alta | Brasil






Veja mais em brasil