Um rapaz cuja a identidade não foi revelada pela polícia está preso temporariamente por 30 dias acusado de participar da execução da psicóloga Renata Novaes Pinto, de 44 anos, no começo do mês, no bairro da Vila Madalena, na zona oeste da capital. A vítima foi assassinada com três tiros na cabeça, quando chegava em sua casa, na Rua Judite. O delegado Jorge Carrasco, titular da Delegacia Seccional Oeste, que investiga o caso, não quis dar entrevista, mas informou, por meio da assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança, que a prisão do suspeito é apenas para "averiguação". O delegado não divulgou o nome do detido que foi pego na sexta-feira passada, em Cidade Ademar,na zona sul. Com ele, foram apreendidos uma moto Honda CG e um capacete. As duas testemunhas que presenciaram o crime foram ao 14º Distrito Policial (Pinheiros) e disseram aos investigadores que o rapaz preso tem as mesmas características do que pilotava a moto no dia do assassinato de Renata. Já o comparsa dele, que atirou na psicóloga, também foi identificado, teve prisão decretada, mas está foragido. Segundo investigadores, ele estaria em outro Estado. Para a polícia, Renata foi executada por encomenda. O crime pode ter sido a pedido do marido de uma ex-paciente dela, que teria entendido que Renata incentivou sua ex a romper o casamento. A psicóloga trabalhava na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)e atendia pessoas com doenças graves, entre elas o câncer. Renata também dava aula para o segundo ano de medicina da Unifesp.