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Como atuava quadrilha alvo de megaoperação da Polícia suspeita de desviar R$ 3,5 milhões de banco

Policiais cumprem 57 mandados de busca e apreensão e seis de prisão em São Paulo, Goiás e Santa Catarina

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Foto do author Renata Okumura

O Comando de Policiamento de Choque da Polícia Militar de São Paulo realizou uma megaoperação nesta quarta-feira, 9, contra uma quadrilha especializada em fraudes bancárias. Os policiais cumprem 57 mandados de busca e apreensão e seis de prisão em São Paulo, Goiás e Santa Catarina.

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Conforme o governo paulista, a ação contou com o apoio do Grupo de Investigação de Crimes Cibernéticos (Cybergaeco), do Ministério Público do Estado de São Paulo, além da participação de equipes da Polícia Civil e de outros setores do MP.

Em São Paulo, os mandados são cumpridos em São Bernardo do Campo, Taboão da Serra, Mogi das Cruzes, Suzano, Embu das Artes, Arujá e Praia Grande.

“O objetivo é desmantelar uma organização criminosa que causou um prejuízo estimado em R$ 3,5 milhões a uma instituição financeira”, disse o governo estadual, sem identificar os envolvidos.

Policiais cumprem 57 mandados de busca e apreensão e seis de prisão nos estados de São Paulo, Goiás e Santa Catarina. Foto: Divulgação/SSP

Conforme a investigação, os criminosos se aproveitavam de uma vulnerabilidade no sistema de controle de garantias de um banco para realizar transações fraudulentas, utilizando contas em nome de pessoas que não eram as verdadeiras beneficiárias dos recursos depositados nela.

“A quadrilha também usava dispositivos de cobrança vinculados a estabelecimentos comerciais fictícios para simular transações legítimas e enganar as vítimas”, disse o governo estadual. No total, 280 agentes públicos participam da operação, entre policiais militares, civis e promotores de Justiça.

Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), da Polícia Civil de São Paulo, já tinham conseguido fechar na sexta-feira, 4, uma falsa central bancária especializada em golpes contra idosos.

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A quadrilha, de acordo com os investigadores, usava a central clandestina para entrar em contato com os clientes dos bancos alertando sobre a identificação de uma fraude na conta.

Os criminosos convenciam as vítimas a resolver o falso problema no caixa eletrônico, efetuando a transferência do saldo para outra conta, que estava em nome dos golpistas a fim de se proteger de possíveis fraudes.

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