Ainda antes da finalização do projeto, os registros já ajudaram imigrantes a relembrar histórias dos tempos da chegada à nova terra. O comerciante Fumio Uchiyama, de 80 anos, que veio com os pais de Guma, região central do Japão, em 1934, ao saber que um amigo participava das transcrições, pediu para ver os registros do navio Hawaii Maru, em que viajou com a família por mais de 40 dias. Foi como voltar no tempo. Nas páginas do livro de registro, ele viu que 12 crianças morreram em uma epidemia de sarampo a bordo do navio - lembrou, na mesma hora, que, das crianças infectadas, duas sobreviveram: sua irmã mais nova e ele. "Foi uma viagem sofrida, mas é melhor que isso fique registrado do que ignorar completamente."