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Renault vai hoje ao banco dos réus

Conselho Mundial da FIA ouve os envolvidos no acidente de Nelsinho

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Por PARIS
Atualização:

Chegou o dia de a Renault se explicar. E, com ela, todos os envolvidos. Hoje, em Paris, diante do Conselho Mundial da FIA, a equipe será questionada sobre a maracutaia do GP de Cingapura de 2008, quando Fernando Alonso venceu por conta da batida proposital de Nelsinho Piquet. Será também a vez de o espanhol dar sua versão do episódio.A demissão dos diretores Flavio Briatore e Pat Symonds, semana passada, dá indícios de que a reunião será protocolar. Poucos acreditam no que Max Mosley, o presidente da FIA, disse sobre uma provável exclusão da equipe por ter ferido o artigo 151 do Código Esportivo Internacional, que fala sobre atitude fraudulenta e conspiração.Nelson Piquet, pai, alega que Briatore e Symonds pressionaram o piloto a beneficiar o parceiro Alonso, que venceu a primeira corrida noturna da história da Fórmula 1. A dupla demitida nega que isso tenha acontecido e transfere para o brasileiro a ideia do acidente. Nelsinho estaria prestes a ser mandado embora e teria sugerido o acidente para ganhar o moral que precisava.Na reunião, estarão presentes diretores da montadora Renault, advogados e ainda 26 membros do Conselho da FIA, o que inclui Mosley e Bernie Ecclestone, o promotor e principal articulador da categoria. Nelsinho Piquet e seu pai, assim como Alonso, foram chamados.Sobre o bicampeão espanhol, a FIA já deixou clara sua posição de que não há motivos para suspeitar da sua conduta. Alonso declarou que não sabia de nada sobre os planos do companheiro da Renault e dos diretores.Para se ter uma ideia do possível veredicto do julgamento, basta lembrar que a McLaren foi condenada a pagar multa de US$ 100 milhões por ter espionado a Ferrari em 2007. Uma exclusão da Renault seria surpresa.DE VOLTA?Segundo o jornal britânico Daily Mirror, o finlandês Kimi Raikkonen deve trocar a Ferrari pela McLaren na próxima temporada. Ele até já teria um acordo firmado com sua ex-equipe, onde correu de 2002 a 2006. O jornal ainda noticiou que o finlandês aceita deixar a Ferrari, mas exige receber os salários até o fim de seu contrato, que termina em 2010. O espanhol Fernando Alonso também estaria certo para defender a Ferrari ano que vem.

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