Resgate vai tentar retirar barco naufragado do rio em MT

O barco afundou domingo, 9, com 12 turistas e dez tripulantes; um corpo foi oficialmente localizado

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Por Nelson Francisco
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Equipes da Marinha e do Corpo de Bombeiros tentarão na terça-feira, 11, retirar do fundo do Rio Cuiabá a chalana Sami Tôa Toa, que afundou domingo, 9, em Poconé, no Mato Grosso, com 12 turistas e dez tripulantes. Nesta segunda-feira, 10, o corpo do empresário Luiz Sérgio Scardelai, de 49 anos, foi localizado a dez quilômetros do local do acidente. Outras oito pessoas ainda não localizadas podem estar dentro barco, a dez metros de profundidade. Apesar de um corpo ter sido oficialmente localizado até a tarde desta segunda-feira, 10, a Capitania dos Portos de Mato Grosso informou inicialmente a localização de outras duas vítimas dentro da embarcação. Porém, a forte correnteza, a chuva e a falta de visibilidade prejudicam o trabalho dos 44 mergulhadores que não conseguem ao menos abrir as portas da embarcação para retirar os corpos. O professor Roberto Vilela, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), um dos 13 sobreviventes, disse que o acidente pode ter ocorrido a partir de um curto-circuito no gerador de energia elétrica. "A luz apagou e houve um grande barulho", afirmou. Em seguida, a água começou a invadir os quartos. "Eu não consegui ouvir nada de pedido de socorro porque dois apartamentos não conseguiram abrir suas portas. Em 30 segundos ela (a chalana) afundou." O Ministério Público Estadual (MPE) e a Marinha abriram dois inquéritos para apurar as causas do naufrágio. A princípio, a documentação da chalana estaria regular, segundo a Capitania dos Portos. O grupo de turistas era formado por empresários de Cuiabá, professores da UFMT, um professor universitário de Campinas, em São Paulo, um dentista e funcionários do Banco do Brasil. Eles iam passar oito dias pescando no Pantanal.

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