RIO - Cento e doze policiais militares que atualmente trabalham na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) serão devolvidos à Polícia Militar e poderão voltar a trabalhar no policiamento das ruas. A devolução foi anunciada nesta terça-feira, 12, pelo presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB), que se reuniu com o secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame.
Além de Picciani e do secretário, participaram da reunião o chefe da Polícia Civil, Fernando Veloso, e outros deputados, que haviam convidado Beltrame para debater a situação da segurança pública no Estado. A imprensa não pode acompanhar o encontro.
Mais de 2 mil PMs trabalham em órgãos públicos do Estado do Rio. Apenas os PMs que atuam na segurança de deputados estaduais ameaçados de morte, como Marcelo Freixo (Psol), permanecerão à disposição da Alerj.
Beltrame pediu aos deputados apoio para garantir a nomeação de 1.300 policiais militares que estão em treinamento no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cefap), em Sulacap (zona oeste do Rio). Durante a Olimpíada eles vão atuar armados apenas com cassetetes e acompanhados por policiais já formados.
O receio de Beltrame é que, em função da crise financeira, o Estado adie a contratação dos PMs, que vai aumentar o gasto mensal do governo.
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