Milhares de pessoas de diversas religiões tomaram as ruas de Copacabana, no Rio de Janeiro, na 10ª edição da Caminhada pela Liberdade Religiosa. O ato foi organizado pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) e Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (Ceap) e reuniu principalmente fiéis de religiões afro-brasileira, como a umbanda e o candomblé, mas contou com representantes de igrejas cristãs, da comunidade judaica e outras religiões.
A manifestação foi realizada poucos dias após a divulgação de vídeos em que criminosos, supostamente cristãos, ameaçam lideranças de religiões afro-brasileiras e os obriga a destruir seus terreiros, localizados em comunidades carentes do Rio de Janeiro.
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“Essa não é a perspectiva de Cristo. Não é a perspectiva dos evangelhos. Jesus diz que temos que aprender a amar uns aos outros. A lei maior do Cristo é a lei do amor”, declarou a pastora luterada Lusmarina Campos Aguiar, em entrevista à Agência Brasil.
De acordo com o secretário nacional de Políticas de Igualdade Racial, Juvenal Araújo, o governo federal está acompanhando as investigações sobre os casos de intolerância religiosa. Desde a última sexta-feira, 15, ele se reuniu com o procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, José Eduardo Gussem, e com representantes das secretarias estaduais de Segurança e Direitos Humanos./COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA BRASIL E AFP.