O Ministério da Saúde confirmou nesta sexta-feira mais dois casos de gripe H1N1 no Brasil, elevando para seis o número de infectados pela doença. Em um dos casos, a transmissão se deu de pessoa para pessoa pela primeira vez no país. De acordo com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o Brasil é o sétimo país no mundo a registrar tal contaminação. Veja os detalhes fornecidos pelo ministério sobre os casos confirmados no país: CASOS DO RIO DE JANEIRO *Paciente foi contaminado por um amigo que já havia sido diagnosticado como portador do vírus H1N1. Trata-se do primeiro caso de contaminação pessoa para pessoa no país. O homem, de 29 anos, está internado no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF). *O primeiro caso registrado no Rio de Janeiro é de um homem de 21 anos que retornou do México no dia 2 de maio e manifestou os primeiros sinais da doença um dia depois. Ele está desde terça-feira internado no HUCFF e passa bem. CASO DE SANTA CATARINA *Trata-se de uma criança de 7 anos que esteve na Flórida. Ela foi internada na segunda-feira no Hospital Infantil, em Florianópolis, e já recebeu alta. CASOS DE SÃO PAULO *Um dos pacientes de São Paulo esteve no México de 17 a 22 de abril. Começou a manifestar os sintomas da gripe no dia 24, e ficou internado de 29 de abril até a última segunda-feira. Este paciente não corre risco de infectar outras pessoas, pois o período de maior risco de transmissão da doença é de dez dias. Ele passa bem e já recebeu alta. *O segundo paciente de São Paulo esteve na Flórida e chegou ao Brasil no dia 28 de abril. No dia seguinte, começou a manifestar os sintomas da doença. Não foi internado porque, na época, a Flórida ainda não era considerada área afetada pela doença. O paciente foi mantido em isolamento domiciliar e passa bem. Nenhum dos familiares manifestou os sintomas. Também já recebeu alta. CASO DE MINAS GERAIS *O paciente esteve no México entre os dias 22 e 27 de abril e começou a manifestar sintomas da doença durante a viagem, no dia 26. Ele foi internado no mesmo dia em que chegou ao Brasil e recebeu alta no dia 29. O paciente ficou em isolamento familiar até a última quarta-feira e passa bem. Também não corre risco de infectar outras pessoas. (Por Hugo Bachega e Ana Paula Paiva)