A negativa da Aeronáutica de que as peças encontradas no Oceano Atlântico a cerca de 700 quilômetros de Fernando de Noronha, seriam do Airbus da Air France, ampliou o mistério em torno do desaparecimento do avião com 228 a bordo na última segunda, 1º. A França reiterou nesta sexta-feira, 5, que nem a hipótese de atentado terrorista foi descartada. "Sempre disse que não podemos descartar o terrorismo", disse Hervé Morin, ministro da Defesa francês.
Outra tese que vem ganhando força é a da falha nos indicadores de velocidade como um dos causadores do acidente. A Airbus divulgou nesta quinta-feira procedimentos a serem seguidos caso a tripulação suspeite de falhas nos indicadores de velocidade das aeronaves, sugerindo que um defeito técnico pode ter sido preponderante no acidente. Mensagens de emergência enviadas durante três minutos antes da queda indicam que havia uma inconsistência entre diferentes velocidades aferidas pelos instrumentos logo depois que o avião entrou em uma zona de tempestade.
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