A tocha olímpica foi reacesa nesta segunda-feira durante uma grande cerimônia na Praça da Paz Celestial, em Pequim. O evento contou com um forte esquema de segurança para evitar que protestos pela independência do Tibete pudessem causar distúrbios durante a cerimônia, que contou com a presença de importantes autoridades chinesas como o presidente Hu Jintao. Sobre o tapete vermelho e frente a uma multidão vestida com trajes típicos chineses, Hu Jintao acendeu o caldeirão da pira olímpica e passou a tocha ao atleta campeão de corrida com obstáculos Liu Xiang, dando início à viagem mundial da chama olímpica. Da China, o fogo segue para a capital do Cazaquistão, Almaty, e deverá passar por 20 países antes de retornar à Pequim para a cerimônia de abertura do evento, no dia 8 de agosto. Na América Latina, apenas Buenos Aires está na rota olímpica. Segurança Por medida de segurança, a estação de metrô próxima à praça foi fechada e a passagem de automóveis nos arredores, proibida. Policiais em uniforme e à paisana vigiaram o trajeto percorrido pela tocha entre o aeroporto e a Praça da Paz Celestial. A chama chegou a Pequim nesta segunda-feira, carregada em uma lanterna por Liu Qi, presidente do Comitê Nacional de Organização dos Jogos. Liu veio de Atenas em um avião decorado com a frase "jornada da harmonia". No aeroporto, crianças acenando com bandeiras e jovens cantando a música-tema dos Jogos de Pequim deram as boas-vindas à pira olímpica. Chama A chama foi passada da Grécia à China numa cerimônia realizada no domingo no estádio Panathinaiko, em Atenas, palco dos primeiros Jogos Olímpicos da era moderna, em 1896. Minos Kyriakou, presidente do Comitê Olímpico grego, entregou o fogo a Liu Qi, enquanto manifestantes tentavam protestar do lado de fora, mostrando faixas com os dizeres "parem o genocídio no Tibete". A tentativa de protesto foi frustrada pela polícia, que prendeu pelo menos seis manifestantes. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
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