STF nega transferência de ex-ativista italiano para o Rio

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Por Elvis Pereira
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O escritor e ex-ativista de extrema esquerda italiano Cesare Battisti continuará preso no setor de custódia da Polícia Federal (PF) em Brasília. O Supremo Tribunal Federal (STF) negou ontem o habeas-corpus em que a defesa dele pediu a transferência para a Polinter em Campo Grande, zona oeste do Rio. Encontrado em março deste ano em Copacabana, na capital fluminense, Battisti está detido por conta do processo de extradição que tramita no Supremo, conforme pedido do governo da Itália, que o condenou à prisão perpétua em 1993 por envolvimento em quatro assassinatos nos anos 70. Segundo o STF, o ministro Cezar Peluso negou o pedido após ser informado pela Polinter de que não há vagas na custódia especial de Campo Grande. A unidade tem capacidade para 55 pessoas, mas atualmente abriga 61, informou o STF. Battisti alegou ter sofrido represálias na PF em Brasília e que seus advogados possuem escritórios no Rio. Ele defendeu ainda que o tratamento dado aos internos da Polinter no Rio "respeita a dignidade de cada custodiado e a Constituição desse país".

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