Sudão do Sul rejeita libertar rebeldes para pôr fim a combates

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Por AARON MAASHO E CARL ODERA
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O Sudão do Sul rejeitou pedidos dos insurgentes de imediata libertação de alguns presos, depois que as duas partes se reuniram brevemente nesta terça-feira para buscar um acordo que ponha fim aos combates que deixaram o mais novo país do mundo à beira da guerra civil. "Eles estão destruindo todo o processo", disse Yohanis Musa Pauk, porta-voz da delegação dos rebeldes leais ao ex-presidente Riek Machar, em declaração à Reuters em Adis Abeba, onde estão sendo realizadas as conversações. "Mas nós não vamos partir (das conversações). Nós ainda temos esperança de que eles irão voltar à razão", disse ele depois que o governo recusou uma exigência básica dos rebeldes, de libertação de 11 aliados políticos de Machar que estão presos. Os encontros na vizinha Etiópia têm como objetivo chegar a um cessar-fogo para encerrar três semanas de violência, durante as quais pelo menos 1.000 pessoas foram mortas e 200.000 tiveram de abandonar suas casas. Os combates, em geral com base em origem étnica, envolvem as forças do Exército, do presidente Salva Kiir, e os rebeldes leais a Machar. (Reportagem adicional de Adrian Croft e da Reuters TV em Bruxelas)