Temporão nega epidemia de febre amarela no País

'Não há necessidade de vacinação em massa', diz ministro da Saúde em coletiva nesta quarta-feira

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Por Redação
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O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse nesta quarta-feira, 9, que os casos de febre amarela no País são "isolados" e que "não há necessidade de vacinação em massa". "Não existe risco de epidemia de febre amarela e não há necessidade de vacinação em massa. O ministério (da Saúde) está acompanhando a todo momento a necessidade de cada área. Quem estão no Rio ou em São Paulo, não precisa se preocupar".   Veja Também: Conheça os sintomas e os riscos da febre amarela Medo de febre amarela causa tumulto em posto perto do DF Morte no PR pode ter sido provocada por febre amarela  Um milhão se vacinam contra febre amarela em GO Governo amplia vacina, mas nega risco de febre amarela urbana   Temporão disse também que o homem que morreu na última terça com suspeita da doença no DF não estava vacinado e chamou às áreas de risco de silvestres. "Apenas quem for se dirigir a essas áreas silvestres precisam estar imunizadas. Tem que tomar vacina dez dias antes de se deslocar para estes lugares. Pessoas que já foram vacinadas só precisam se preocupar com isso daqui a dez anos.   O ministro comentou também a lotação nos postos de saúde ao redor do DF. "Muita gente vacinada vai ao posto de saúde, atras de informação mais detalhadas, mas é importante que saiba que os casos que aconteceram foram isolados, porque o Brasil tem vacina muito eficaz e nosso sistema de saúde é muito eficaz. Essa é a mensagem de tranqüilidade que eu queria passar", finalizou o ministro.     Casos     Na terça, o paciente Graco Carvalho Abubakir, de 38 anos, morreu por volta das 13h45, com suspeita de febre amarela, informou a assessoria do Hospital Santa Luzia, no DF. Ele ingressou no hospital sexta-feira, apresentando dores no corpo e de cabeça, diarréia e náuseas - sintomas da infecção.   Brasília registrou três suspeitas de febre amarela depois do alerta dado na última semana de 2007, quando macacos morreram na cidade. Além do caso de Abubakir, há uma mulher, de 29 anos, que vive em um assentamento rural. Ela foi internada dia 5, com mal-estar, dores abdominais e febre. A suspeita maior, porém, é de que tenha leishmaniose visceral. O terceiro paciente, de São Sebastião e com 34 anos, foi internado dia 4 e morreu no dia seguinte. Análises preliminares descartam, porém, a ocorrência de febre amarela.     Nesta quarta, o governo de Minas Gerais confirmou que um homem natural de Acrelândia (AC) está internado no Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte, com suspeita de febre amarela.

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