Terremoto de 6,7 nas Filipinas deixa ao menos 12 mortos

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Por Redação
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Um terremoto de magnitude 6,7 matou pelo menos 12 pessoas, incluindo duas crianças, nesta segunda-feira nas Filipinas. Órgãos públicos e escolas fecharam por causa de quase 240 tremores secundários registrados depois do sismo na costa da ilha de Negros, na região central do arquipélago. Uma criança morreu depois de ser retirada dos escombros de uma capela, e uma menina de nove anos foi morta no desabamento de uma parede numa escola, segundo autoridades. O terremoto teve foco a 10 quilômetros de profundidade e seu epicentro foi no mar, a 5 quilômetros da cidade de Taysana, na província de Negros Oriental, segundo estimativas locais. Já o Serviço Geológico dos EUA calculou que o foco foi a 20 quilômetros de profundidade. Um prédio de três andares desabou na localidade de La Libertad, e alguns bangalôs de veraneio foram destruídos por ondas. As autoridades já suspenderam um alerta de tsunami. Algumas pontes, estradas e casas tiveram rachaduras, mas as principais rodovias continuaram transitáveis. O governo filipino disse que o perigo imediato parece ter passado, mas aconselhou a população a permanecer atenta. A TV local mostrou moradores saindo às pressas de edifícios e se reunindo em áreas abertas, e crianças chorando. "Aconselhei nossa gente a voltar para casa e permanecer calma. Apelo ao nosso presidente por ajuda. Mal nos recuperamos do tufão Sending, e agora esse terremoto", disse a uma TV o governador de Negros Oriental, Roel Degamo referindo-se ao tufão que matou cerca de 1.250 pessoas em dezembro no sul filipino. O terremoto foi sentido em um raio de cerca de 110 quilômetros. No fim de semana, os sismógrafos dos EUA já haviam registrado um terremoto de magnitude 5,6 na costa da província de Samar, também no centro das Filipinas, a noroeste de Negros. As Filipinas ficam no chamado "Anel de Fogo" do Pacífico, região propensa a terremotos e erupções vulcânicas. Em 1990, um terremoto de magnitude 7,8 matou mais de 1.600 pessoas no norte do arquipélago. (Reportagem de Rosemarie Francisco)

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